(UPE/SSA - 2016) Leia o texto a seguir: Tendo em vista que um dos principais sujeitos da sociedade civil organizada so os movimentos sociais, importante registrar que os movimentos pela educao tm carter histrico, so processuais e ocorrem, portanto, dentro e fora de escolas e em outros espaos institucionais. As lutas pela educao envolvem a luta por direitos e so parte da construo da cidadania. Movimentos sociais pela educao abrangem questes tanto de contedo escolar quanto de gnero, etnia, nacionalidade, religies, portadores de necessidades especiais, meio ambiente, qualidade de vida, paz, direitos humanos, direitos culturais etc. Esses movimentos so fontes e agncias de produo de saberes. Disponvel em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttextpid=S0104-40362006000100003 Acesso em: junho 2015. A Educao considerada um aspecto integrador do indivduo com o grupo social e funciona como um instrumento de transmisso do patrimnio cultural de uma sociedade. No texto, a forma de transmisso da educao denominada de
(UPE - SSA - 2017) TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO: Read the text carefully. Then, choose the alternative whose words fill in the blanks properly, considering both context and grammar. Eric Moussambani of Equatorial Guinea became one of the most loved athletes of the 2000 games. His race was the 100 -metre freestyle swim. He jumped into the pool and started __________. After the first 50metres he __________ very tired. He went more and more slowly and almost __________ in the middle of the pool. The officials worried that he was drowning. But Moussambani continued and finally __________ the race with a time of 1minute and 52seconds, the __________ in the history of the Olympics. Still, Moussambani was very happy. Global: learn English, learn through English, learn about English; Pre-intermediate. CLANDFIELD, L. Macmillan Education, 2010. Adaptado. Na frase: The officials worried that he was drowning., o termo sublinhado est sendo empregado como substantivo, um falso cognato. Assim, o significado de officials, nesse contexto, corresponde a
(UPE 2015) Segundo Plato, na sequncia de Scrates, a sociedade nasce do homem, isto , de sua condio natural. O Bem e a Justia se realizam no exerccio da cidadania. (PEGORARO, Olinto. tica dos maiores mestres atravs da histria, Petrpolis, 2006, p. 31) Sobre esse assunto, est CORRETO o que se afirma na alternativa
(UPE-2016) Enquadram-se os três sonetos em distintos Movimentos Literários. Leia-os e analise-os. Poema 1 Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece, E devora meu ser mortal desgosto! Do leito embalde no macio encosto Tento o sono reter! já esmorece O corpo exausto que o repouso esquece Eis o estado em que a mágoa me tem posto! O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive E tenha os olhos meus na escuridade. Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive! (Álvares de Azevedo, Lira dos 20 anos) Poema 2 A Morte Oh! a jornada negra! A alma se despedaça... Tremem as mãos... O olhar, molhado e ansioso, espia, E vê fugir, fugir a ribanceira fria Por onde a procissão dos dias mortos passa. No céu gelado expira o derradeiro dia, Na última região que o teu olhar devassa! E só, trevoso e largo, o mar estardalhaça No indizível horror de uma noite vazia... Pobre! por que, a sofrer, a leste e a oeste, ao norte E ao sul, desperdiçaste a força de tua alma? Tinhas tão perto o Bem, tendo tão perto a Morte! Paz à tua ambição! paz à tua loucura! A conquista melhor é a conquista da Calma: - Conquistaste o país do Sono e da Ventura! (Olavo Bilac) Poema 3 A Morte Oh! que doce tristeza e que ternura No olhar ansioso, aflito dos que morrem De que âncoras profundas se socorrem Os que penetram nessa noite escura! Da vida aos frios véus da sepultura Vagos momentos trêmulos decorrem E dos olhos as lágrimas escorrem Como faróis da humana Desventura. Descem então aos golfos congelados Os que na terra vagam suspirando, Com os velhos corações tantalizados. Tudo negro e sinistro vai rolando Báratro a baixo, aos ecos soluçados Do vendaval da Morte ondeando, uivando (Cruz e Sousa) A leitura dos poemas comprova que o tema da morte tanto quanto o tema do amor estão presentes em textos de todos os movimentos literários e em produção de diferentes poetas. Nos três poemas, o tema da morte é ponto fundamental. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.
(Upe-ssa 2 2016) Em relação à produção literária de Gonçalves Dias e Castro Alves, ambos preocupados, em suas temáticas, com a problemática das etnias, que determina o homem brasileiro como ser culturalmente híbrido, analise as afirmativas e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas. ( ) A poética de Gonçalves Dias trata do homem indígena em sua essência, apresentando-o integrado aos aspectos culturais de seu grupo. ( ) A poética de Castro Alves toma como princípio a defesa dos negros, escravos que eram vendidos aos colonos no Brasil para serem explorados pelos senhores, principalmente no plantio da cana e no fabrico do açúcar. ( ) Tanto Gonçalves Dias quanto Castro Alves ficaram alheios às questões históricas brasileiras, pois produziram poemas de tonalidade épica, embora neles não fossem contempladas as temáticas indígena e abolicionista. ( ) Nos poemas líricos, eles exaltaram o sentimento amoroso de modo diversificado. Enquanto Gonçalves Dias idealiza a imagem feminina, Castro Alves imprime-lhe um sentido sensual, o que já prenuncia o movimento posterior ao Romantismo. ( ) Na poesia condoreira de Castro Alves, o poeta descreve como os negros sã desterritorializados, os maus-tratos que sofrem nos navios negreiros e o modo como perde a liberdade ao serem vendidos como escravos aos senhores de engenho. Analise a alternativa que contém a sequência CORRETA.
(UPE) O glifosfato(C3H8NO5P) bastante utilizado no cultivo da soja, um dos pilares do agronegcio mundial. Em 2015, a Organizao Mundial de Sade (OMS) classificou o produto como provavelmente cancergeno para seres humanos, o que causou eventual efervescncia no mercado e interferiu na legislao dos pases. No Brasil, o limite de glifosfato aceito de 10 ppm. As concentraes de glifostato, informadas nos rtulos de trs produtos comercializados para a cultura da soja, esto indicadas no quadro a seguir: Produto Concentrao de glifosfato I 480 g/L II 2,80x10-4M III 0,9 g/mL Considerando que todos os produtos recomendam diluio de 1 para 100 L antes da aplicao na lavoura da soja, est(ao) de acordo com a legislao atual apenas (Dados: C = 12 g/mol; H = 1 g/mol; N = 14 g/mol; O = 16 g/mol; P = 31 g/mol)
(UPE SSA - 2016) En la frase La voy a poner en prctica, el pronombre complemento la hace referencia a
(UPE-2016) Há textos literários que se aproximam pelos conteúdos tratados, tal como ocorre com o tema da distância da pátria, cujo início remonta Canção do Exílio, do poeta Gonçalves Dias. Contudo, nem sempre um ratifica, de modo claro, a ideia do outro. Muitas vezes, a retomada se realiza de maneira irônica, em que o texto mais recente assume uma dimensão crítica inovadora, em relação ao texto anterior. Outras vezes, dá-se a retomada por uma paráfrase, pois se mantém o sentido do texto original. Considerando o exposto, analise os poemas a seguir: Poema 1 Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem quinda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. (Gonçalves Dias) Poema 2 Poema 3 Canto de regresso à pátria Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo (Oswald de Andrade) Canção do Exílio Minha terra tem macieiras da Califórnia onde cantam gaturamos de Veneza. Os poetas da minha terra são pretos que vivem em torres de ametista, os sargentos do exército são monistas, cubistas, os filósofos são polacos vendendo a prestações. A gente não pode dormir com os oradores e os pernilongos. Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda. Eu morro sufocado em terra estrangeira. Nossas flores são mais bonitas nossas frutas mais gostosas mas custam cem mil réis a dúzia. Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade e ouvir um sabiá com certidão de idade! (Murilo Mendes) Poema 4 Minha terra Minha terra não tem terremotos... nem ciclones... nem vulcões... As suas aragens são mansas e as suas chuvas esperadas: chuvas de janeiro... chuvas de caju... chuvas-de-santa-luzia... Que viço mulato na luz do seu dia! Que amena poesia, de noite, no céu: Lá vai São Jorge esquipando em seu cavalo na lua! Olha o Carreiro-de-São-Tiago! Eu vou cortar a minha língua na Papa-Ceia! O homem de minha terra, para viver, basta pescar! e se estiver enfarado de peixe, arma o mondé e vai dormir e sonhar... que pela manhã tem paca louçã, tatu-verdadeiro ou jurupará... pra assá-lo no espeto e depois comê-lo com farinha de mandioca ou com fubá. [...] O homem de minha terra tem um deus de carne e osso! Um deus verdadeiro, que tudo pode, tudo manda e tudo quer... E pode mesmo de verdade. Sabe disso o mundo inteiro: Meu Padinho Pade Ciço do Joazero! [...] Os guerreiros de minha terra já nascem feitos. Não aprenderam esgrima nem tiveram instrução... Brigar é do seu destino: Cabeleira! Conselheiro Tempestade! Lampião! Os guerreiros de minha terra já nascem feitos: Cabeleira! Conselheiro Tempestade! Lampião! (Ascenso Ferreira) Analise as afirmativas a seguir e coloque V nas Verdadeiras e F nas Falsas. ( ) A Canção do Exílio, escrita por Gonçalves Dias, poema do período romântico, exalta a natureza brasileira. Possui versos em que o eu poético, ausente da pátria, traça as diferenças existentes entre o lugar onde se encontra, denominando-o de cá, e a pátria, da qual está distante, de lá, criando assim uma relação antitética e metonímica. ( ) Os três outros poemas pertencem à primeira e à segunda fase do Modernismo. Caracterizam-se por um discurso irônico, que se contrapõe ao tom de exaltação presente no poema 1, contrariando uma máxima da geração de 1922, cuja retomada do passado ocorre sempre de modo ratificador. ( ) O poema 4, ao contrário do 1, pertence à geração de 1922 e resgata temas que integram a cultura brasileira quando traz à tona aspectos do folclore do Nordeste. Além disso, por meio de expressões negativas, tais como: Não tem terremotos... nem ciclones... nem vulcões.../ exalta a pátria, mas o faz respeitando a linguagem oral nordestina, aspecto comum na primeira fase do Modernismo Brasileiro. ( ) Os poemas 2 e 3 apresentam pontos em comum quanto à linguagem, pois, em ambos, predomina a crítica ao derramamento sentimental do Romantismo. Isso se justifica porque eles trazem uma imagem crítica da sociedade brasileira bem diferente daquela contida no poema 1. Desse modo, eles se relacionam como retomada intertextual e parodística. ( ) Os quatro poemas integram a literatura da terceira fase do Modernismo Brasileiro, pois obedecem à métrica rígida e apresentam uma secura de linguagem que se aproxima daquela utilizada por Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto. Ambos, em sua produção poética, se aproximam do antilirismo. Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
(UPE SSA 1 - 2016) Os holandeses ocuparam, durante 24 anos, o Nordeste brasileiro: Pernambuco, Paraba, Rio Grande do Norte e Itamarac (1630-1654). Nesse perodo, Pernambuco se transformou numa verdadeira metrpole, com uma vida cultural intensa, onde poetas, cientistas e filsofos tornaram o Brasil um centro intelectual nico na Amrica do Sul. Nesse contexto, os judeus puderam constituir uma comunidade com escolas, sinagogas e cemitrio, dando sua contribuio ao enriquecimento da vida cultural da regio. LEVY, Daniela Tonello. Judeus e Marranos no Brasil Holands. Pioneiros na colonizao de Nova York. Sculo XVII. So Paulo: USP, 2008. (Adaptado) Uma caracterstica sociopoltica da ocupao holandesa no contexto mencionado foi
(Upe-ssa 2 2016) Num Relatório de Pesquisas, em relação a uma área investigada, um grupo de alunos, encarregado de realizar uma análise geográfica de uma dada região brasileira, iniciou o texto, descrevendo-a assim: A área investigada na presente pesquisa é um espaço geográfico topograficamente baixo, sujeito a inundações periódicas, cujo máximo se dá exatamente na estação mais quente e chuvosa, o verão. O substrato da região é representado por rochas sedimentares que abrangem várias dezenas de metros de espessura. Na região, existem feições de relevo residuais, por exemplo, o Maciço de Urucum, onde estão presentes jazidas minerais de considerável valor econômico. A vegetação da área apresenta um verdadeiro mosaico formado por comunidades vegetais diversificadas, sobretudo nas porções inundáveis. Observamos que essa área tem como continuação natural desse espaço geográfico a Planície do Grã Chaco. Pelas características referidas no texto dos alunos, é CORRETO afirmar que a área investigada foi a(o)
(Upe-ssa 2 2016) Machado de Assis e Aluísio Azevedo, no mesmo ano, 1881, deram início, respectivamente, ao Realismo e Naturalismo no Brasil. O primeiro, com Memórias Póstumas de Brás Cubas e o segundo, com O Mulato, embora o Cortiço é que tenha celebrizado o autor maranhense. Sobre esses movimentos literários, aos quais pertencem os textos, leia o que se segue: Texto 1 Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver dedico como saudosa lembrança estas Memórias Póstumas Texto 2 Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada sete horas de chumbo. Como que se sentiam ainda na indolência de neblina as derradeiras notas da última guitarra da noite antecedente, dissolvendo-se à luz loura e tenra da aurora, que nem um suspiro de saudade perdido em terra alheia. Roupa lavada, que ficara de véspera nos coradouros, umedecia o ar e punha-lhe um farto acre de sabão ordinário. As pedras do chão, esbranquiçadas no lugar da lavagem e em alguns pontos azuladas pelo anil, mostravam uma palidez grisalha e triste, feita de acumulações de espumas secas. Entretanto, das portas surgiam cabeças congestionadas de sono; ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas; pigarreava-se grosso por toda a parte; começavam as xícaras a tilintar; o cheiro quente do café aquecia, suplantando todos os outros; trocavam-se de janela para janela as primeiras palavras, os bons-dias; reatavam-se conversas interrompidas à noite; a pequenada cá fora traquinava já, e lá dentro das casas vinham choros abafados de crianças que ainda não andam. No confuso rumor que se formava, destacavam-se risos, sons de vozes que altercavam, sem se saber onde, grasnar de marrecos, cantar de galos, cacarejar de galinhas. De alguns quartos saíam mulheres que vinham pendurar cá fora, na parede, a gaiola do papagaio, e os louros, à semelhança dos donos, cumprimentavam-se ruidosamente, espanejando-se à luz nova do dia. Daí a pouco, em volta das bicas, era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário, metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas. O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. [...] Analise as afirmativas a seguir: I. O texto 1 é a dedicatória de Brás Cubas, que inicia suas memórias póstumas. Nessa obra, o autor textual e narrador ironicamente dedica suas memórias aos vermes. Trata-se de um aspecto inerente à estética romântica, uma vez que nela encontra-se subjacente a ideia de morte. II. No texto 2, o narrador descreve o comportamento da coletividade que forma o Cortiço. Note-se que nele há o privilégio do coletivo sobre o individual, elemento peculiar ao Romantismo, o que não surpreende o leitor, dado que o autor abraçou tanto a estética romântica quanto a realista. III. Os dois textos, embora escritos por autores diferentes, apresentam as mesmas tendências estéticas. Ambos são realistas e criticam o comportamento da burguesia que vivia na ociosidade explorando os menos favorecidos. IV. O texto 1 tem por narrador a personagem principal que conta a sua própria história e o faz com a tinta da galhofa e a pena da melancolia, utilizando-se de um gracejo de tom cômico, próximo do humor negro de origem inglesa. V. No texto 2, o relato é de um narrador observador que apresenta os acontecimentos de um ponto de vista neutro, porque não se envolve nem faz parte da história narrada. Seu discurso volta-se para a análise dos elementos deterministas e das patologias sociais, o que faz de O Cortiço um texto naturalista. Está CORRETO apenas o que se afirma em
(Upe-ssa 1 2016) Sobre a produção do Arcadismo no Brasil, analise as afirmativas a seguir e coloque V nas verdadeiras e F nas falsas. () Tomás Antônio Gonzaga é considerado, ao lado de Cláudio Manuel da Costa, ícone da Literatura Árcade. Contudo, os dois iniciaram suas produções poéticas de modo diverso: o primeiro como poeta árcade e o segundo ainda dentro dos preceitos do Barroco. () Tomás Antônio Gonzaga tem a obra poética pertencente a duas fases: a primeira é árcade, e a segunda tem traços românticos. Além disso, foi poeta satírico em As Cartas Chilenas, e lírico, em Marília de Dirceu. () Como poeta árcade, o autor de As Cartas Chilenas utiliza o pseudônimo de Dirceu, quenutre amor pela musa Marília. Envolvido com o movimento dos inconfidentes, é degredado para a África, apenas regressando ao Brasil no final da vida. () O autor de Liras de Dirceu revela sentimentalismo e emotividade em seus poemas, apontando, assim, para o pré-romantismo, que antecede o Arcadismo. () Tendo Tomás Antônio Gonzaga sido preso como inconfidente, continuou a escrever poemas mais emotivos e pessimistas, passando a falar de si mesmo e lastimando sua condição de prisioneiro. A poesia que produz nesse período é a que mais contém características do Romantismo. Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA.
(Upe-ssa 1 2016) Eric Moussambani of Equatorial Guinea became one of the most loved athletes of the 2000 games. His race was the 100-metre freestyle swim. He jumped into the pool and started __________. After the first 50 metres he __________ very tired. He went more and more slowly and almost __________ in the middle of the pool. The officials worried that he was drowning. But Moussambani continued and finally __________ the race with a time of 1 minute and 52 seconds, the __________ in the history of the Olympics. Still, Moussambani was very happy. Global: learn English, learn through English, learn about English; Pre-intermediate. CLANDFIELD, L. Macmillan Education, 2010. Adaptado. Na frase: The officials worried that he was drowning., o termo sublinhado está sendo empregado como substantivo, é um falso cognato. Assim, o significado de officials, nesse contexto, corresponde a
(Upe-ssa 3 2016) INTELLIGENT CITIES II How wifi is reinventing our city parks A walk through New York Citys Bryant Park is a walk through time. Designed during the Great Depression on the site of a former reservoir and executed under the leadership of Parks Commissioner Robert Moses, the park was inspired by French classicist gardens. Its gravel paths in the shade of London Plane trees suited the rhythm of life in pre-air-conditioned New York. Today the park, which sits behind the great main branch of the public library, has cafes, entertainment, a reading library, lawn games all amenities tuned to contemporary urban life. One of the most important amenities, though, is invisible. A cloud of wifi hovers over the park, bringing activities that Moses, a truly ambitious urban planner, could not have imagined. Those trees that shaded city-dwellers out for a stroll decades ago now keep the glare off touch screens. And despite the fears that mobile communication technology would drive us all into lives of wireless isolation, the opposite seems to be happening. Bryant Park, like myriad parks and plazas in other cities, is returning to a role it filled generations ago: a place to share, read, write, gossip, and debate in short, communicate. Technology has always shaped the city, changing our relationship to time, space, nature and each other, but todays technologies are so small its hard to see how that happens. Yet ubiquitous data and information communication technologies (ICT) such as smart-phones, tablet computers, and digital books, are changing the way we interact with the built environment and our fellow citizens. The success of the rejuvenated Bryant Park raises familiar questions for designers and planners. What exactly are the essential ingredients of a great urban space? Can they be measured? In 1980, influential urbanist William Holly Whyte published The Social Life of Small Urban Spaces, a meticulous study of how people used open space in the city. Whyte, who had been involved for more than a decade in the comprehensive plan for New York, wondered if all the parks and plazas were actually performing the way the architects and planners assumed they would. So he began to watch people. And film them. It was a radical project at the time, as no one had done any systematic research on how people actually used the spaces designed for them. Why were some brand new plazas empty while people crowded into others? (...) By Susan Piedmont-Palladino. http://content.time.com/time/specials/packages/article/. Adaptado. Observe os trechos do texto: Today the park, which sits behind the great main branch of the public library, has cafes, entertainment, a reading library, lawn games [...]; Whyte, who had been involved for more than a decade in the comprehensive plan for New York, wondered if all the parks and plazas were actually performing the way the architects and planners assumed they would.[...] Os termos em destaque podem ser substituídos, respectivamente, por
(UPE-SSA 3-2016) A literatura de 1930 é demarcada por uma temática social, em que o urbano e o rural se intercruzam, haja vista os romances de José Lins do Rego, Graciliano Ramos e Jorge Amado. Os dois primeiros autores dão prioridade às histórias que transcorrem em espaço rural; a mesma coisa já não se pode afirmar em relação à obra de Jorge Amado, pois grande parte dela tem como ambiente a cidade da Bahia, atual Salvador. Com base no exposto, observe as imagens a seguir: Analise as seguintes afirmativas: I. As três imagens referem-se, de modo simultâneo, às obras dos romancistas de trinta, José Lins do Rego, Graciliano Ramos e Jorge Amado, pois a produção artística desses autores relata acontecimentos que ocorrem nos três espaços representados nas imagens expostas. II. Dos três autores mencionados, dois deles têm textos memorialistas, Graciliano Ramos, por relatar as memórias dos anos que passou na prisão, e Jorge Amado, quando narra a história dos amores de Gabriela com Nacib e de Dona Flor com os seus dois maridos. III. Há antagonismo entre as imagens 1, 2 e 3, respectivamente, com os romances de José Lins do Rego, Graciliano Ramos e Jorge Amado os quais, pelo fato de fazerem parte da geração denominada regionalista, mimetizam, de modo crítico, aspectos da realidade que têm por cenários o campo e a cidade. IV. A imagem 2 representa o espaço onde transcorrem os acontecimentos relatados nos romances do ciclo do açúcar, de José Lins do Rego, enquanto a 3 relaciona-se com o cenário da seca, tema central de Vidas Secas. Trata-se de uma narrativa de Graciliano Ramos, na qual o animal e o homem se equivalem, pois, enquanto Fabiano se considera bicho, Baleia nutre sentimentos humanos. V. Dos três autores, o único que apresenta, na maioria de seus romances, um cenário urbano tal qual se encontra representado na imagem 3 é Jorge Amado, cuja crítica social se volta para acontecimentos na cidade da Bahia, atual Salvador. Está(ão) CORRETA(S) apenas